sexta-feira, 30 de julho de 2010

Calor bate recorde histórico em Moscou e temperatura chega a 38,2


Os termômetros de Moscou marcaram nesta quinta-feira um novo recorde de 38,2 graus Celsius, a temperatura mais elevada em 130 anos de observação meteorológica.

Essa temperatura é sete décimos acima do recorde anterior, estabelecido na segunda-feira passada (26) com 37,5 graus. Antes disso, o recorde datava de 1920, com 36,8 graus.

A capital da Rússia é o epicentro de uma forte onda de calor que atinge vários países asiáticos. Normalmente, as temperaturas do verão não costumam ultrapassar os 30 graus.

Segundo os meteorologistas, a onda excepcional de calor pode acabar já nesta sexta-feira. Após seis semanas, uma onda de ar frio deve trazer as temperaturas para abaixo dos 30 graus. A queda na temperatura será acompanhada por fortes chuvas e tempestades de raios --que devem ajudar a reduzir a poluição atmosférica.

As temperaturas excepcionais levaram a uma correria nas lojas, onde os ventiladores já se esgotaram. Água mineral e refrigerantes também estão sendo disputados em toda a cidade, enquanto muitas farmácias já não tem mais máscaras. Muitos moradores apelam para as fontes públicas para se refrescar.

O calor está gerando ainda uma forte estiagem, a mais grave em 130 anos, que arrasou mais de 100 mil quilômetros quadrados de cultivos e queimou cerca de 500 mil quilômetros quadrados de florestas em toda Rússia. O governo decretou estado de emergência em 23 Estados.

Os efeitos negativos são ampliados ainda pela fumaça densa de incêndios nas turfas nos arredores de Moscou.

O pneumologista Alexander Chuchalin alertou nesta quarta-feira que os pedestres de Moscou respiram uma grande concentração de toxinas no ar --o equivalente a fumar dois maços de cigarro por dia.

Fonte - BOL

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