sábado, 30 de outubro de 2010

Lembra-te do teu nome!"

No passado dia 9 de outubro, durante o Conselho Anual da Conferência Geral, o Pr. Ted Wilson, presidente mundial da Igreja,apresentou um sermão intitulado "Lembra-te do Teu Nome". Tal e qual a pregação inicial do seu mandato como líder da Igreja, este tema impressionou-me bastante, e queropartilhar com os irmãos aquelas que me parecem ser as linhas principais da sua intervenção.

Creio não ter sido inocente a escolha do relato da criação, em Génesis 1 e 2, para demonstrar que desde sempre Deus atribuiu grande importância aos nomes, o termo respetivo queidentifica tudo e todos. Em meio a alguma confusão que tem surgido no nosso meio acerca da interpretação daqueles capítulos (confusão essa que é, diga-se, de tododespropositada e totalmente dispensável...), o Pr. Wilson assume, mais uma vez, a clara posição de quem lê o registo da criação como uma história literal, onde, pela primeira vez, o Criador atribui nomes à Sua criação - desde a luz, as plantas, os animais, etc..

Da mesma forma, o nome dos indivíduos comprova esta relevância, não sendo de ignorar as vezes em que homens e mulheres viram o seu próprio nome alterado por Deus (ex.: Abrão, Sarai, Saulo, etc.), para além dos significados desses nomes que, em muitos casos,transportavam em si uma grande mensagem da parte de Deus (ex.: Israel, Daniel, Emanuel).

No meio desta analogia, achei brilhante a comparação entre o nome de João e o da nossa Igreja Adventista do Sétimo Dia. Veja-se que o primeiro foi explicitamente anunciado por um anjo a Zacarias, pai da criança ainda por nascer; o nome da nossa igreja, foi o resultado do debate existido entre os pais do nosso movimento, com a devida aprovação divina, quando, através da irmã Ellen White soubemos que não poderíamos ter escolhido nome melhor.

Assim, o Pr. Wilson destaca - por várias vezes - a necessidade urgente de assumirmos e usarmos sem reservas o nome que nos identifica como um povo diferente, com uma missão específica: somos Adventistas do Sétimo Dia! Ao fazê-lo, diz o líder mundial, estaremos com esta curta designação, a pregar uma enorme mensagem!

Um ministério prático e uma vida santificada são os frutos visíveis de quem, além de assumir-se como Adventista do Sétimo Dia, se comporta como tal. Diz o Pr. Wilson que "somos capacitados a seguir vidas plenas e equilibradas, caraterizadas por uma dieta vegetariana saudável, um vestuário modesto, uma forte ética laboral, gestão correta e uma alegria vitoriosa que atraia pessoas a Cristo". Para isso, somos fortalecidos pelo Senhornaquilo que está para além da nossa força
Uma aparente paradoxo curioso, sobre o qual nunca tinha pensado, é-nos sugerido pelo Pr. Wilson: somos o povo que proclama o breve e eminente final da história deste mundo...há 160 anos! Realmente, comportar na mesma ideia brevidade e eminência com uma espera de 160 anos... convenhamos que é motivo de séria reflexão!

Virá daqui um raciocínio derrotista e frustrante? Não, bem pelo contrário! E começando pelos jovens da Igreja, o Pr. Wilson inspira-os a "se erguerem pela verdade Bíblica, reclamando a enorme herança espiritual", com "forte proclamação da verdade pelotestemunho pessoal". E para isso, quais as bases, os fundamentos onde essa acção se deve estabelecer? Muito simplesmente uma "pregação e ensino sólidos da Bíblia e Espírito de Profecia" (mais uma vez, o Pr. Wilson menciona e valoriza os escritos da irmã White, que, tristemente, alguns insistem em relativizar aos tempos modernos...).

E se pensa que o nosso presidente hesita em apontar os perigos, saiba que ele disse clara e nitidamente: "evitem a tremenda tentação de meramente se entreterem, antes sejamativos em serviço pelos outros. Não preencham as mentes com música que não glorifica o Senhor, antes mantenham uma canção de louvor no coração".

E, indo mais fundo na questão, veja bem o quão incisivo o Pr. Wilson quis ser, ainda dirigindo-se particularmente aos jovens: "ajudem o movimento Adventista do Sétimo Dia aregressar á sua santidade original. Resistam à tendência de adequar a vossa fé às areias movediças da experiência mística. Antes, construam as fundações sob a rocha sólida da Palavra de Deus e estabeleçam-se num claro 'assim diz e Senhor'"!

Paro um pouco para partilhar que este parágrafo anterior é das mensagens mais urgentes que já ouvi um líder fazer à nossa juventude - e não só! Não duvido que no âmbito deste apelo se incluem todos os irmãos independentemente da sua idade!

Pensando novamente nessas teorias que defendem uma interpretação mais relativizadado texto Bíblico, o Pr. Wilson não deixa dúvidas na questão, quando relembra que os nossos pioneiros "assumiam a Bíblia literalmente, mesmo quando isso os levava para longe dos mais populares erros aceites nas igrejas desse tempo". Para mim, a mensagem parece-meencontrar acolhimento numa ideia que já defendi neste espaço: não importa se o mundo inteiro se volta contra; se é assim que Deus diz, então que seja assim!

Porque razão, então, deveríamos abrandar a divulgação do nosso nome distintivo, quando ele mesmo permite, como já disse, fazer em poucas palavras uma brilhante pregação e reporta para a verdade que deverá ser o teste final de um mundo corrupto?
Esta pergunta está baseada num texto da irmã White citado pelo Pr. Wilson e aborda um ponto que, de forma irredutíveldistingue a nossa igreja da esmagadora maioria das outras: a guarda do Sábado, como dia separado e santificado por Deus. Diz em Mensagens Escolhidas, v. 2, p.384: "somos Adventistas do Sétimo Dia. Envergonhamo-nos, acaso, de nosso nome? Respondemos: não, não! Não nos envergonhamos. É o nome que o Senhor nos deu. Esse nome indica a verdade que deve ser o teste das igrejas."

O Sábado, embora motivo de divergência e eventualmente confrontação, "não deve ser minimizado, mas acentuado", sugeriu o Pr. Wilson. Pois bem, se algum Adventista do Sétimo Dia defende um abrandamento (diria melhor, afrouxamento...) de discurso porque eventualmente não será simpático para o ouvinte a nossa clara e distinta pregação, saiba que essa não é a visão do nosso presidente...

A este respeito, e antecipando perigos que já vemos à nossa volta mas que alguns insistem em minimizar, o Pr. Wilson alerta que "não devemos alinhar-nos com nenhuma outra organização religiosa ou corpo ecuménico"! É caso para dizer 'Amén, Pr. Wilson!'

Pessoalmente, não que eu precisasse deste forte apelo (para alguns severa repreensão) por parte do Pr. Wilson; somente, vem confirmar o que penso desses encontros que, como que por demissão de responsabilidades, entre nós se preferem chamar deinterconfessionaisnão fazem bem algum e as pouquíssimas vantagens são esmagadas pelos enormes perigos!

Naturalmente, refere o presidente "devemos mostrar-nos amigáveis e com respeito para com todos"; mas Ellen White, no mesmo livro mencionado, p. 371 diz: "não deve haver transigência com os que anulam a lei de Deus. Não é seguro neles descansar como conselheiros. Nosso testemunho não deve ser menos decidido agora do que anteriormente; não devemos pôr uma capa em nossa posição real a fim de agradar os grandes homens do mundo". Para mim , é mais do que esclarecedor.

Destaco também, como um dos principais aspetos deste sermão, um apelo a que o nosso nome seja proclamado no primeiro lugar a isso destinado: os púlpitos das nossas igrejas, que devem ser ocupados principalmente com pregações acerca da breve volta de Jesus a esta terra! Este deve ser o tema maior de todos os nossos serviços e conversas!

Finalmente, e confesso que fiquei muito impressionado com esta postura do Pr. Wilson, o nosso líder mundial não teve qualquer problema em chamar de volta ao seio da igrejaaqueles que, por algum motivo, se deixaram esmorecer na fé, e têm andado distantes dos caminhos do Senhor. Para isso, o Pr. Wilson, baseado em Oseias 6:1-3 "vinde, voltemos para o Senhor", dirigiu-se à congregação presente pedindo perdão por erros cometidos.

Ora aqui está um líder que em vez de dizer o que é preciso fazer, faz ele mesmo, servindo de grande exemplo aos seus liderados!

Confissão, humilhação e arrependimento perante Deus: eis o que o Pr. Wilsonapresentou pessoalmente perante esta reunião da Igreja Mundial e que é o maior testemunho que poderia deixar a qualquer Adventista do Sétimo Dia no mundo inteiro.

Por fim, uma nota pessoal: foi com grande interesse que assisti à nomeação do Pr. Ted 
Wilson para a posição de presidente da Conferência Geral. Não o conhecendo bem antes, fiquei animadíssimo quando ouvi o seu sermão inicial. Por isso, tenho estado o mais atento possível a todas as suas iniciativas e palavras dirigidas à igreja.

Pela graça de Deus, tenho a dizer que as minhas melhores expetativas têm sido largamente superadas. Ainda que errante, como qualquer um de nós, creio que o Pr. Wilsoné um homem para este tempo. Exige-se um homem determinado, corajoso, destemido no Senhor e empenhado em servi-Lo acima de qualquer outro interesse. Creio que o Pr. Wilson tem demonstrado estar capacitado por Deus com estas qualidades.

Estou certo que nos próximos meses esta sensação será confirmada. Que Deus o fortaleça sempre com a força que precisar.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010


Por um maior respeito mútuo, confiança e colaboração com hinduístas
Mensagem do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso na festa Diwali
CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 28 de outubro de 2010 (ZENIT.org) - O Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso enviou aos hinduístas sua tradicional mensagem de felicitação pela Diwali, que muitos hinduístas celebrarão este ano, no dia 5 de novembro.
O texto, intitulado "Cristãos e hinduístas: para crescer no respeito mútuo, na confiança e na cooperação", foi divulgado hoje pela Sala de Imprensa da Santa Sé.
"Nesta ocasião, eu gostaria de refletir sobre a melhor maneira de fortalecer nossa amizade e cooperação, garantindo e aumentando mutuamente o respeito e a confiança", indica o presidente do conselho pontifício, cardeal Jean-Louis Tauran, após desejar uma boa festa aos hinduístas.
Na mensagem, o cardeal se refere ao respeito mútuo como a "um dos fundamentos para uma coexistência pacífica e harmônica, assim como para o progresso da sociedade".
"O respeito é a dignidade devida à dignidade que pertence por natureza a toda pessoa, independentemente de qualquer reconhecimento exterior - indica a mensagem. A dignidade implica no direito inalienável de todo indivíduo a ser protegido de toda forma de violência, negligência ou indiferença."
Sobre a confiança, o purpurado destaca que "nutre toda relação humana autêntica, tanto pessoal como comunitária".
"A confiança recíproca, além de criar um ambiente que conduz ao crescimento e ao bem comum, forma a convicção mútua de que podemos contar uns com os outros para alcançar um objetivo comum", sublinha a mensagem.
A seguir, o cardeal Tauran aplica esta reflexão ao âmbito do "apreço e promoção do diálogo e das relações inter-religiosas", indicando que "sabemos bem que o respeito e a confiança não são extras opcionais, mas sim os verdadeiros pilares nos quais se eleva o edifício do nosso compromisso".
Citando o discurso que Bento XVI dirigiu a delegados de diversas tradições religiosas no dia 25 de abril de 2005, explica que esta tarefa consiste em "converter-nos juntos em artesãos da paz, em um compromisso recíproco de compreensão, respeito e amor".
Finalmente, a mensagem da Santa Sé aos hinduístas deseja que, "como pessoas preocupadas conjuntamente pelo bem-estar dos indivíduos e das comunidades, possamos dar uma maior visibilidade, com todos os meios ao nosso alcance, a uma cultura que promova o respeito, a confiança e a cooperação".
A festa Diwali, celebrada anualmente por todos os hinduístas, é conhecida como Deepavali, isto é, "fileira das lâmpadas de óleo".
"Simbolicamente baseada em uma antiga mitologia, representa a vitória da verdade sobre a mentira, da luz sobre as trevas, da vida sobre a morte, do bem sobre o mal", explica a Sala de Imprensa da Santa Sé.
A celebração dura 3 dias e indica o início de um novo ano, a reconciliação familiar - especialmente entre irmãos e irmãs - e a adoração a Deus.
Nota - A Profecia é clara, e diz que todos adorarão a besta. Induistas, maometanos, xintuistas...todos unidos por uma só causa e direção.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Com mais de cem mortos, Indonésia vive dia de tragédia com vulcão, terremoto e tsunami

A Indonésia vive nesta terça-feira (26) um dia de desastres naturais, com um tsunami, enchentes e a erupção de um vulcão em diferentes partes do arquipélago.

Até agora 13 pessoas morreram, entre eles um bebê, vítimas do vulcão Merapi na ilha de Java, que já deixou outras 13 pessoas feridas. A erupção ocorreu no mesmo dia em que o país foi atingido por outras duas tragédias: um terremoto de 7,5 graus de intensidade e um tsunami, que atingiram a ilhas próximas a Sumatra.

Mais de cem morreram após a onda gigante. Até o momento, não há registro de brasileiros na região, segundo o Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores).

Já a explosão do vulcão Merapi, com 2.914 m de atitude, ocorreu no amanhecer desta terça, provocando cenas de pânico na encosta muito habitada. Autoridades ordenaram a retirada das 40 mil pessoas que viviam ao redor da cratera, para estabelecer um raio de segurança de 10 km.

O vulcão, que fica a 26 km da cidade de Yogyakarta, é o que apresenta maior movimento dos 69 vulcões em atividade na Indonésia. A última erupção aconteceu em junho de 2006, deixando dois mortos.

País também é atingido por terremoto

No mesmo dia em que o vulcão Merapi entrou em erupção na ilha de Java, a vizinha ilha de Sumatra foi sacudida por um forte terremoto de 7,7 graus de intensidade, que provocou um tsunami, segundo dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).

Segundo a rede americana CNN e fontes do Ministério da Saúde local, pelo menos 112 pessoas morreram e mais de 500 são consideradas desaparecidas após a chegada das ondas gigantes.

Segundo o jornal Jakarta Post, centenas de casas foram arrasadas nos vilarejos de Pagai e Silabu, que ficam nas ilhas Mentawai.

O chefe da Equipe de Resposta a Desastres do Ministério da Saúde, Mudjiarto, disse que, na ilha de Pagai do Sul, as ondas avançaram até 600 m sobre a terra, atingindo os telhados das casas.

O parlamentar regional Hendri Dori Satoko disse à agência de notícias Reuters que a maior parte das construções na vila costeira de Betu Monga foi destruída. Segundo ele, das 200 pessoas que vivem no vilarejo, apenas 40 haviam sido encontradas. Outras 160 estavam desaparecidas, a maior parte mulheres e crianças.

- Nós temos pessoas relatando ao posto de segurança aqui que não puderam segurar suas crianças, que elas foram levadas embora [pela água]. Tem muita gente chorando.

Na Província de Banten, fortes chuvas inundam cidades como Tangerang. Especialistas disseram que o tempo chuvos, que ocorre durante a estação normalmente seca no país, deve continuar nas próximas semanas. Essas mesmas chuvas fora de época mataram 56 pessoas na vizinha Tailândia.
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Fonte - R7

domingo, 24 de outubro de 2010

Tutela do domingo e defesa dos direitos humanos

BRUXELAS, terça-feira, 19 de outubro de 2010 (ZENIT.org) - A guarda do domingo, natureza específica do domingo na Europa e na União Europeia, e a defesa do domingo em relação à defesa dos direitos humanos na Ásia, África e nos outros lugares onde há perseguição dos cristãos, foram os principais temas de uma coletiva de imprensa realizada no último dia 13 de outubro, na sede do Parlamento Europeu de Bruxelas.

"Durante vários anos, não houve nenhum rastro do caráter específico do domingo nos documentos da União Europeia", constatou o secretário da Comissão das Conferências Episcopais da União Europeia (COMECE), Piotr Mazurkiewicz.

"Nestes meses, está sendo trabalhado num projeto de diretiva sobre a restauração do registro de 1983 sobre um caráter especial do dia da festa para os cristãos", informou.

"Uma pessoa precisa pelo menos de um dia de descanso na semana para recuperar-se, por exigências espirituais e para ter tempo para estar com a família", explicou Mazurkiewicz.

Por esses motivos, "é muito importante guardar e proteger o domingo, como dia livre,como estão pedindo associações culturais, movimentos religiosos e sindicatos", continuou.

"Esta iniciativa dos cidadãos da União Europeia é um instrumento importante para o futuro e tem a natureza da mobilização - acrescentou o secretário da COMECE. Para a realização desta iniciativa, é necessário recolher um milhão de assinaturas em nove países da União Europeia."

Por sua parte, o bispo de Tarnów, Dom Wiktor Skworc, explicou que "não é possível imaginar a Europa de hoje sem o domingo como um dia para a família" e que " a humanidade deve ter a possibilidade de satisfazer suas necessidades religiosas".
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Fonte - Zenit

Santa Sé recorda que o Estado de Direito necessita da lei moral natural

NOVA IORQUE, 18 Out. 10 / 12:12 pm (ACI).- O Arcebispo Francis Chullikatt, observador permanente da Santa Sé diante das Nações Unidas, recordou a este organismo que o Estado de Direito necessita da lei moral natural para não aprovar "supostos direitos que atentam contra a vida e a família".

O Núncio abordou o tema do estado de direito nos planos nacional e internacional e recordou que a inteligência humana e a inteligibilidade da natureza humana "deveria permitir às pessoas encarregadas da formação das leis e sua aplicação promulgarem leis justas que sirvam e protejam o bem comum da família humana".

Explicou que a dignidade de todo ser humano pode ser conhecida mediante a razão natural humana e lamentou que a lei moral natural às vezes seja esquecida no processo legislativo.

O Arcebispo assinalou que existe ainda alguns que não "reconhecem a necessidade da lei a respeitar as verdades universais" e recordou que os sistemas internacionais deveriam seguir as regras tradicionais de interpretação e não "supostos direitos que atentam contra a vida e a família".

Em vistas à promoção da paz e do desenvolvimento, os encarregado da promulgação de leis "devem seguir trabalhando para garantir que o direito é verdadeiramente justo e que fomenta o bem comum através da defesa da dignidade da pessoa humana", indicou.

Fonte - ACI Digital

sábado, 16 de outubro de 2010

Governo dos EUA admite ter programa para espionar redes sociais

Documentos obtidos pela Electronic Frontier Foundation (EFF) por meio de uma solicitação de acordo com a lei da liberdade de informação norte-americana revelam que o governo dos Estados Unidos tem um programa de monitoramento de redes sociais e sites de internet. Entre as páginas monitoradas estão o Facebook, MySpace e o Twitter, além de sites noticiosos como o iReport da CNN e o blog DailyKos, de comentários políticos.

O Centro de Monitoramento de Redes Sociais (SNMC, na sigla em inglês) é parte integrante do Departamento de Segurança Nacional (Department of Homeland Security, DHS). O DHS foi criado em novembro de 2002 com o objetivo de combater os ataques terroristas e desastres naturais.

O papel do SNMC dentro do departamento seria auxiliar, levantando informações sobre a “situação corrente”, segundo as revelações dos documentos. Essas informações seriam usadas em outras etapas operacionais, ajudando a tomada de decisões.

A EFF, um grupo sem fins lucrativos em favor da tecnologias livres e privacidade, obteve judicialmente um documento do DHS em que as operações do Centro de Monitoramento de Redes Sociais durante a inauguração presidencial de Barack Obama são descritas. No documento, os monitoradores recebem a sugestão de se tornarem “amigos” de internautas nas redes sociais e estabelecer meios de coletar informações em massa sobre o que é dito e o que está ocorrendo durante o evento.

O documento também instrui os agentes a terem cuidado durante a coleta de informação pessoal dos usuários. Nomes, telefones e endereços de e-mail estão entre os dados cuja coleta é proibida. Nomes de usuário e apelidos podem ser armazenados no banco de dados, no entanto. A EFF reconheceu esse esforço como positivo, mas achou o número de sites monitorados exagerado.

“Mesmo sem informações pessoais, comentários e informações sobre pessoas online podem ser ‘reindentificados’ com o uso de técnicas computacionais sofisticadas, criando problemas de privacidade”, opinou a organização.

Relatos de que o governo norte-americano estaria monitorando redes sociais estão circulando há meses. É a primeira vez, no entanto, que um documento oficial é publicado mostrando que a operação realmente existe.

Fonte - G1

Conciliar trabalho e família e recuperar a verdadeira festa (o domingo)

CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 12 de outubro de 2010 (ZENIT.org) - Apresentamos, a seguir, a carta de Bento XVI ao presidente do Conselho Pontifício para a Família, cardeal Ennio Antonelli, em preparação para o 7º Encontro Mundial das Famílias, que será realizado em Milão, de 30 de maio a 3 de junho de 2012, sobre o tema "A família: o trabalho e a festa".

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Venerado Irmão Cardeal ENNIO ANTONELLI
Presidente do Pontifício Conselho para a Família

No encerramento do VI Encontro Mundial das Famílias, realizado na Cidade do México em Janeiro de 2009, anunciei que o próximo Encontro das famílias católicas do mundo inteiro com o Sucessor de Pedro teria lugar em Milão, no ano de 2012, sobre o tema: «A família: o trabalho e a festa». Desejando dar início agora à preparação deste importante acontecimento, é-me grato confirmar que, se Deus quiser, ele será realizado de 30 de Maio a 3 de Junho e, ao mesmo tempo, quero oferecer algumas indicações mais pormenorizadas a propósito da temática e das modalidades de realização.

O trabalho e a festa estão intimamente ligados à vida das famílias: condicionam as suas escolhas, influenciam os relacionamentos entre os cônjuges, e entre os pais e os filhos, incidem sobre a relação da família com a sociedade em geral e com a Igreja. A Sagrada Escritura (cf. Gn cap. 1-2) diz-nos que a família e o trabalho constituem dádivas e bênçãos de Deus para nos ajudar a viver uma existência plenamente humana. A experiência quotidiana garante que o desenvolvimento autêntico da pessoa exige quer as dimensões individual, familiar e comunitária, quer as actividades e as relações funcionais, como também a abertura à esperança e ao Bem sem limites.

Infelizmente, nos nossos dias a organização do trabalho, pensada e levada a cabo em função da concorrência de mercado e do máximo lucro, e a concepção da festa como ocasião de evasão e de consumo, contribuem para desagregar a família e a comunidade, bem como para difundir um estilo de vida individualista. Por conseguinte, é necessário promover uma reflexão e um compromisso destinados a reconciliar as exigências e os tempos de trabalho com aqueles da família, recuperando assim o verdadeiro sentido da festa, especialmente do domingo, Páscoa semanal, dia do Senhor e do homem, dia da família, da comunidade e da solidariedade.

O próximo Encontro Mundial das Famílias constitui uma ocasião privilegiada para reconsiderar o trabalho e a festa, a perspectiva de uma família unida e aberta à vida, bem inserida na sociedade e na Igreja, atenta à qualidade dos relacionamentos para além da economia do próprio núcleo familiar. Contudo, para que venha a ser autenticamente fecundo, o acontecimento não deveria permanecer isolado, mas inserir-se num adequado percurso de preparação eclesial e cultural. Portanto, formulo votos a fim de que já durante o ano de 2011, XXX aniversário da publicação da Exortação Apostólica Familiaris consortio, «magna charta» da pastoral familiar, possa ser empreendido um itinerário válido com iniciativas nos planos paroquial, diocesano e nacional, destinadas a salientar experiências de trabalho e de festa nos seus aspectos mais genuínos e positivos, com particular atenção à incidência sobre a vida concreta das famílias. Por isso, as famílias cristãs e as comunidades eclesiais do mundo inteiro sintam-se comprometidas e ponham-se com solicitude a caminho de «Milão 2012».

Como os precedentes, o VII Encontro mundial terá uma duração de cinco dias e culminará no final da tarde de sábado, com a «Festa dos Testemunhos» e na manhã de domingo, com a Missa solene. Estas duas celebrações, que serão por mim presididas, ver-nos-ão reunidos como «família de famílias». A realização global deste acontecimento será preparada de maneira a harmonizar inteiramente as várias dimensões: oração comunitária, reflexão teológica e pastoral, momentos de fraternidade e de intercâmbio entre as famílias hóspedes e as famílias do território, ressonância mediática.

O Senhor recompense desde já, com abundantes favores celestiais, a Arquidiocese ambrosiana pela generosa disponibilidade e pelo compromisso organizacional, posto ao serviço da Igreja universal e das famílias pertencentes a numerosas nações.

Enquanto invoco a intercessão da Sagrada Família de Nazaré, dedicada ao trabalho quotidiano e assídua nas celebrações festivas do seu povo, concedo de coração a Vossa Eminência, venerado Irmão, bem como aos Colaboradores, a Bênção Apostólica que, com especial afecto e de bom grado, estendo a todas as famílias comprometidas na preparação do grande Encontro de Milão.

Fonte - Zenit

terça-feira, 12 de outubro de 2010



Nasce Conselho Pontifício para Promoção da Nova Evangelização
Dom Rino Fisichella apresenta o novo dicastério da Santa Sé
Por Carmen Elena Villa

CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 12 de outubro de 2010 (ZENIT.org) - Começou a desempenhar suas tarefas hoje o Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, um novo dicastério que tem o fim de "refletir" e "encontrar formas adequadas" para anunciar o Evangelho "aos muitos batizados que não compreendem mais o sentido de pertença à comunidade cristã", disse seu presidente, Dom Rino Fisichella.
O prelado apresentou na manhã de hoje, em coletiva de imprensa na Santa Sé, o Motu Proprio Ubicumque et semper, do Papa Bento XVI, com o qual se institui oficialmente este novo órgão da Cúria Romana.
O Pontífice já havia anunciado sua criação durante a homilia das vésperas celebradas no último dia 28 de julho, na Basílica de São Paulo Fora dos Muros de Roma, por ocasião da comemoração da festa de São Pedro e São Paulo.
Seu presidente está à espera da nomeação do secretário e do subsecretário por parte do Papa.
O dicastério se encontra na famosa Via della conciliazzione, que conecta a Santa Sede com a capital italiana.
O Conselho Pontifício para a Nova Evangelização pretende enfrentar "o subjetivismo da nossa época", que se fecha "em um individualismo privado de responsabilidades públicas e sociais", disse Dom Fisichella.
Por isso, buscará encontrar as formas nas quais o progresso da ciência da comunicação realizou, para fazer que se convertam em instrumentos positivos ao serviço da nova evangelização, entendendo que estes "têm o leme da cultura e da mentalidade no contexto atual".
Uma ação burocrática?
Um dos jornalistas perguntou se a criação deste novo dicastério era um movimento burocrático por parte da Santa Sé. Dom Fisichella respondeu que é necessário "confiar no Papa Bento XVI" e disse que, pessoalmente, não acha que o Papa "seja o homem da burocracia", mas sim "o homem do anúncio; quem, com profunda inteligência e cultura, soube criar este espaço para comprometer a Igreja de forma concreta ao serviço".
Dom Fisichella indicou que o Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização se dedicará a combater o relativismo, que o Papa sempre denunciou, e difundir "uma correta antropologia" em meio a uma mentalidade marcada "pelas consequências do secularismo", o qual "tende a afastar o homem contemporâneo de sua relação fundamental com Deus".
Promover o Catecismo
Um dos objetivos do Conselho Pontifício para a Nova Evangelização será a promoção do estudo e da difusão do Catecismo da Igreja Católica, publicado em 1992.
Dom Fisichella o qualificou como "um dos frutos mais maduros das indicações conciliares", o qual recolhe de maneira orgânica "o patrimônio do desenvolvimento do dogma" e representa "o instrumento mais completo para transmitir a fé de sempre, diante das constantes mudanças e interrogativos que o mundo apresenta aos fiéis".
Linhas de ação
O prelado disse que espera entrar em contato com os presidente das conferências episcopais em breve, para buscar e organizar diferentes iniciativas pastorais que tenham como fim enfrentar a secularização.
Diante da pergunta de um jornalista proveniente do México, sobre as ações que o dicastério empreenderá na América Latina, Dom Fisichella disse que "devo colocar a Europa em primeiro lugar", devido a que este continente está sofrendo um processo de descristianização mais agressivo.
Assegurou que o Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização deve ressaltar e atualizar "as diferentes tradições e objetivos que as igrejas possuem devido à riqueza de tantos séculos de história".
Advertiu que a expressão "nova evangelização" não pode parecer uma "forma abstrata", mas sim encher-se "de conteúdos teológicos e pastorais e vamos fazer isso com o magistério destas últimas décadas".
Em diálogo com os jornalistas, Dom Fisichella citou uma expressão de São Gregório Magno: "Os fiéis nos deixam e nos abandonam e nós permanecemos em silêncio". E disse que a criação deste novo dicastério é "o sinal que o Papa nos deu para não permanecermos em silêncio".

domingo, 10 de outubro de 2010

Entenda o debate em torno da 'guerra cambial' entre os países

O diretor do FMI Dominique Strauss-Kahn e o presidente do Banco Mundial Robert Zoellick
Strauss-Kahn (direita) disse que países usam câmbio como arma
Representantes das principais economias do mundo estarão reunidos neste final de semana em Washington com uma preocupação em comum: como evitar o que especialistas e governos vêm chamando de “guerra cambial”.
Diversos países, entre eles Estados Unidos e Brasil, reclamam de outras nações, sobretudo emergentes, que estariam forçando a desvalorização de suas moedas como forma de beneficiar suas exportações.
Anfitrião do encontro, o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, disse que muitos países consideram suas moedas como uma “arma” e que isso “certamente não é bom para a economia global”.
O foco das críticas tem sido a China, que tem o controle cambial sobre sua moeda, o yuan – enquanto nas principais economias do mundo as moedas locais flutuam de acordo com as negociações de mercado.
O governo brasileiro já começou a agir: em menos de uma semana anunciou duas medidas com o objetivo de restringir a entrada de capital estrangeiro no país e, assim, tentar atenuar a valorização do real.
A BBC Brasil preparou uma série de perguntas e respostas que explicam o debate.
O que seria uma guerra cambial?
O termo vem sendo usado por diversos governos e economistas para descrever uma suposta disputa entre os países envolvendo suas moedas.
O argumento é de que alguns países, sobretudo emergentes, estariam “forçando” a desvalorização de suas moedas para beneficiar seus ganhos com exportação.
Apesar de negócios com a China, EUA criticaram a desvalorização do yuan
Os governos têm evitado um confronto direto com a China, mas muitos consideram o país asiático como vilão dessa disputa. Além de ser uma das principais economias do mundo, a China é uma das poucas a manter o regime de câmbio fixo.
A cotação da moeda local, o yuan, é controlada pelo governo, enquanto nas principais economias o câmbio é flutuante, ou seja, tem sua cotação definida pelas negociações de mercado.
Para muitos economistas, essa diferença entre os regimes causa distorções na economia financeira internacional, levando à adoção de medidas de retaliação – daí o termo “guerra cambial”.
Essa guerra já está em curso?
É difícil afirmar com precisão. Muitos especialistas, como o colunista do jornal britânico Financial Times, Martin Wolff, acreditam que sim. Já o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, prefere falar em “tensão” no lugar de “guerra”.
Seja guerra ou apenas uma tensão, todos parecem concordar que existe um movimento em curso em diversos países cujo objetivo seria o de evitar prejuízos com uma excessiva valorização cambial.
Um desses países é o Brasil, que em menos de uma semana anunciou duas medidas para tentar atenuar a valorização do real. A principal delas foi a elevação de 2% para 4% do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre o capital estrangeiro que entra no país em busca de rendimentos de curto prazo (basicamente, títulos do governo).
Mas o Brasil não é o único. No mês passado, o governo japonês decidiu intervir na cotação de sua moeda, o iene, algo que o país não fazia desde 2004. O banco central da Coreia do Sul também anunciou medidas que deverão interferir no câmbio a partir deste mês.
Os Estados Unidos, apesar de mais cautelosos em função da forte ligação econômica com Pequim, também têm subido o tom contra a desvalorização da moeda chinesa.
No mês passado, a Câmara dos EUA aprovou um projeto de lei que permitirá ao governo americano tratar a desvalorização do iene como um subsídio, abrindo as portas para uma série de medidas protecionistas contra a importação de produtos chineses.
Se o câmbio chinês sempre foi fixo, por que essa discussão agora?
Segundo o professor da Faculdade de Economia da USP Celso Grisi, a origem desse debate está na crise financeira internacional.
“Estados Unidos e Europa, principalmente, ainda sofrem as consequências da turbulência que começou há dois anos, com desemprego e sérios problemas fiscais”, diz o economista.
Com o consumo interno ainda fraco, muitos países têm buscado nas exportações uma forma de manter a economia rodando.
Mas como não tem sido fácil encontrar compradores em outros países, a desvalorização cambial acaba sendo uma saída para tornar as vendas ao exterior mais competitivas.
O problema, então, está só na China?
China é considerada uma das principais responsáveis pelo debate
Segundo os economistas, não. Por ser o maior exportador do mundo e exercer o controle sobre sua moeda, a China é responsável por grande parte do problema, mas não é a única.
Há diversos fatores que também contribuem para a excessiva valorização de algumas moedas e para um desequilíbrio comercial.
Com um deficit de 3% (em relação ao PIB) em sua conta corrente, que inclui um forte deficit comercial com os chineses, os Estados Unidos culpam Pequim por prática de “comércio injusto” ao manter o yuan desvalorizado.
Por outro lado, há o argumento de que os Estados Unidos não só “criaram a crise”, como também permitiram que a poupança interna ficasse abaixo do desejável, tornando o país extremamente dependente de importações.
O governo brasileiro, que acompanha os Estados Unidos nas críticas à política cambial da China, também tem problemas internos que mantêm sua moeda valorizada.
“O Brasil tem uma das maiores taxas de juros do mundo, que acabam sendo mantidas nesse patamar para sustentar a dívida pública. Ou seja, o problema não é só com os chineses”, diz Grisi.
E qual seria a solução para o problema?
A discussão sobre como equilibrar as diferenças cambiais entre os países é considerada um dos temas mais controversos da macroeconomia. Para muitos especialistas, trata-se de um problema sem uma solução única.
Como os teóricos da atualidade descartam a volta de um regime internacional de câmbio fixo, que segundo eles impõe uma série de desvantagens, a saída seria um “meio termo” – ou seja, manter o câmbio flutuante, mas com alguma coordenação entre os países.
Essa coordenação, no entanto, pressupõe uma ampla negociação entre as principais economias. “Em toda negociação, todos têm de ceder. E esse nunca é um processo fácil entre potências”, diz o professor da USP.
Segundo ele, algumas medidas poderiam “atenuar” o problema, como um maior controle sobre gastos públicos da parte dos países ricos e uma disposição da China em aceitar um grau maior de valorização de sua moeda. “Mas nada disso é simples”, acrescenta Grisi.
O assunto promete ser o principal tema não apenas da reunião do FMI, que começa nesta sexta-feira, mas também da cúpula do G20, nos dias 11 e 12 de novembro, na Coreia do Sul.
    Nota(D.S.) - Leiam com muita atenção este texto da BBC Brasil sobre a economia mundial, principalmente os trechos grifados. Não sou economista, nem profunda entendedora do assunto, mas é fácil de se notar que as economias mundiais buscam consenso, coalisão; isto devido à ganância e a sede por maiores lucros na importação de seus produtos.
    |Aonde isto nos levará? A uma Nova Ordem Mundial. Uma nova ordem econômica, política, social e religiosa.
    Amigos, não vamos ficar assistindo de camarote, precisamos é pregar o evangelho e principalmente a verdade sobre o Santo Sábado. Que possamos nos aperceber dos tempos em que vivemos e nos preparar para a crise final.

sábado, 9 de outubro de 2010

Movimento 10:10

Com a ajuda da Spanner films o movimento ambientalista britânico 10:10lançou um vídeo (No Pressure, traduzido como Sem Pressão) para incentivar as pessoas a diminuir em 10% as emissões de CO2 em um ano. A mensagem do vídeo é de um mau gosto terrível ainda que encarada como ironia ou sátira, e revela o verdadeiro objetivo por trás do ECOmenismo: eliminar aqueles que não concordarem com a tese oficial do aquecimento global provocado pelo homem e não acatarem as "soluções" propostas (dentre elas odescanso dominical obrigatório)... Ainda surpresas, as próprias filiais do movimento 10:10 espalhadas pelo mundo estão tentando explicar o que, de fato, é inexplicável...











O vídeo está em Inglês, mas mesmo para quem não entende, a mensagem... é uma só.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Pacto ecumênico pretende o domingo como dia de descanso na Europa

Igrejas e entidades caritativas apresentam plano com quatorze pontos

BRUXELAS, quarta-feira, 6 de outubro de 2010 (ZENIT.org) – A frase do Êxodo 23, 3 – "Não favorecerás nem mesmo a um pobre no processo" – é o título de um relatório apresentado na quinta-feira no Parlamento Europeu pelas principais Igrejas europeias e suas organizações.

O relatório é resultado de um acordo entre as principais entidades cristãs do continente para se unir na luta contra a pobreza.

O texto contém 14 recomendações políticas dirigidas à União Europeia, com a finalidade de reduzir radicalmente a pobreza na Europa. Foi apresentado durante uma conferência convocada pelo presidente do Parlamento Europeu, Jerzy Buzek, que contou com 150 participantes.

A primeira recomendação é implementar "uma nova cláusula social no Tratado da União Europeia” com a finalidade de “garantir as condições necessárias a cada ser humano para que possa viver harmoniosamente com sua dignidade humana”.

Em sua segunda proposta, os líderes cristãos sugerem que o presidente do Conselho Europeu reflita em seus relatórios sobre a aplicação da cláusula social.

Propõe também que a Agência da União Europeia para os Direitos Fundamentais centre seu programa de trabalho em aspectos relacionados com o capítulo IV (Solidariedade) da Carta de Direitos Fundamentais da UE.

Outras recomendações referem-se ao desenvolvimento de um sistema de salário mínimo de sobrevivência para todos, adotação de uma visão de longo prazo para enfrentar o problema das pessoas sem teto, promoção de um consumo alternativo baseado na moderação e na generosidade.

As Igrejas e entidades caritativas destacam a necessidade de apoiar as famílias em risco de pobreza, especialmente aquelas que têm três ou mais filhos.

Recomendam proteger o domingo como um dia coletivo de descanso para a sociedade, com a finalidade de proteger a saúde dos trabalhadores e como uma premissa para uma sociedade mais participativa.

A futura Plataforma Europeia contra a pobreza – destacam os líderes cristãos – deveria envolver ativamente representantes da sociedade civil e das Igrejas, incluindo os provedores confessionais de serviços.

A última sugestão propõe investir na proteção de quem vive na pobreza com o objetivo de reduzir seu número.

Fonte - Zenit

Nota  D. S. - É necessário comentar? Profecias se cumprem rapidamente perante nossos olhos.
Estamos assistindo as últimas cenas da história deste mundo. Quero participar deste desfecho pregando a tríplice mensagem angélica, e você?

domingo, 3 de outubro de 2010

Roma trabalhando pela ‘comunhão plena e visível’ · fevereiro 22, 2010


A Agência de Notícias Católica informou que foi realizado um simpósio no Vaticano, entre os dias 8 e 10 de fevereiro de 2010, “para discutir tópicos apresentados em um livro lançado recentemente sobre ‘questões importantes para a direção futura e o conteúdo do debate ecumênico’.” O livro editado pelo cardeal Walter Kasper, que também organizou o simpósio, revela os “resultados de 40 anos de diálogos bilaterais entre a Igreja Católica e quatro denominações cristãs.”
“Segundo um comunicado do Vaticano, teólogos da Igreja Católica Romana, a Federação Luterana Mundial, a Aliança Mundial das Igrejas Reformadas, a Comunhão Anglicana e o Concílio Metodista Mundial se reuniram (…) para discutir o conteúdo do livro ‘Harvesting the Fruits: Basic Aspects of Christian Faith in Ecumenical Dialogue’ [Colhendo os Frutos: Aspectos Básicos da Fé Cristã no Diálogo Ecumênico]”, lançado no ano passado.
“No decorrer de três dias, os grupos discutiram parâmetros para o futuro diálogo ecumênico e consideraram novas ações para trabalhar rumo à meta do ecumenismo, que continua sendo a comunhão plena e visível’, informou o Vaticano.”

Fonte: Catholicnewsagency.com

Por favor, perceba que o objetivo do ecumenismo é a plena e visível comunhão com a Igreja Católica, com o Papa como o líder autorizado e reconhecido da igreja. As igrejas da Reforma envolvidas neste amadurecido diálogo ecumênico incluem todos os principais ramos da Reforma; luteranos, calvinistas (reformados), anglicanos e metodistas. Se estas quatro igrejas podem alcançar a comunhão plena, visível, certamente elas irão fazer muita pressão para as demais igrejas protestantes, incluindo grupos de adventistas, fazerem a mesma coisa. Além do mais, isso irá mudar a dinâmica para outras igrejas que não estão tão envolvidas ainda no debate ecumênico, mas que se sentem inseguras com a representação da Igreja Católica no sentido de seguir o caminho traçado pela Bíblia. Observe as outras igrejas se juntarem à ação no Vaticano. Será cada vez mais difícil proclamar a última mensagem de Deus ao mundo e convidar as pessoas a sair desse sistema babilônico e ecumênico sem incorrer em ira.
Os delegados das sessões ecumênicas afirmaram ainda “que a capacidade para convocar reuniões conjuntas dessa natureza é uma habilidade particular de Roma, indicando o mais amplo serviço que o ministério petrino pode oferecer ao ecumenismo.”
Em outras palavras, os delegados destas igrejas para o encontro ecumênico vêem Roma como o líder do diálogo ecumênico. O Papa é visto, cada vez mais, como o único que pode unir o cristianismo e como a única voz autorizada.

Ministério Leigo: Keep the Faith,  www.ktfministry.org