segunda-feira, 27 de setembro de 2010

QUE O TRABALHO E A FESTA NÃO SEPAREM A FAMÍLIA


Carta do Papa para o 7º Encontro Mundial das Famílias

CASTEL GANDOLFO, segunda-feira, 26 de setembro de 2010 (ZENIT.org) - Bento XVI considera que a organização do trabalho - como mera busca do lucro - e a concepção atual da festa - como oportunidade de consumo - contribuem, infelizmente, para separar a família.
O Papa dirigiu uma carta, publicada no dia 24 de setembro, ao presidente do Conselho Pontifício para a Família, cardeal Ennio Antonelli, como preparação para o 7º Encontro Mundial das Famílias (EMF), que se realizará em Milão, de 30 de maio a 3 de junho de 2012, sobre o tema "Família: o trabalho e a festa".
Nesta carta, Bento XVI insta a "promover uma reflexão e um compromisso dirigidos a conciliar as exigências e os momentos do trabalho com os da família, e a recuperar o verdadeiro sentido da festa, especialmente da dominical, páscoa semanal, dia do Senhor e dia do homem, dia da família, da comunidade e da solidariedade".
"Em nossos dias, infelizmente, a organização do trabalho, pensada e realizada em função da concorrência do mercado e do lucro máximo, e a concepção da festa como oportunidade de evasão e de consumo, contribuem para separar a família e a comunidade, e a difundir um estilo de vida individualista", lamenta.
O Papa explica que "o trabalho e a festa estão intimamente ligados à vida das famílias: condicionam as decisões, influenciam as relações entre os cônjuges e entre os pais e filhos, e incidem na relação da família com a sociedade e com a Igreja".
Citando o livro do Gênesis, recorda que "família, trabalho e dia festivo são dons e bênçãos de Deus para ajudar-nos a viver uma existência plenamente humana".
Segundo o Pontífice, "o desenvolvimento autêntico da pessoa inclui tanto a dimensão individual, familiar e comunitária, como as atividades e as relações funcionais, assim como a abertura à esperança e ao Bem sem limites".
Bento XVI destaca que o próximo EMF "constitui uma ocasião privilegiada para reapresentar o trabalho e a festa a partir da perspectiva de uma família unida e aberta à vida, bem integrada na sociedade e na Igreja, atenta à qualidade das relações, além da economia do próprio núcleo familiar".
Também expressa sua confiança em que as famílias se coloquem em marcha rumo ao encontro "Milão 2012" e aproveitem, em 2011, o 30º aniversário da exortação apostólica Familiaris consortio, "‘carta magna' da pastoral familiar", para organizar iniciativas no âmbito paroquial, diocesano e nacional.
Finalmente, Bento XVI se refere aos momentos fortes do 7º EMF: a "festa dos testemunhos", no sábado à tarde e a Missa solene no domingo de manhã.
"Estas duas celebrações, que eu presidirei, nos mostrarão como ‘família de famílias'", disse.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Viagem Histórica


Balanço do coordenador da visita papal ao Reino Unido: “viagem histórica”
Dom Summersgill destaca que Bento XVI foi como um pai

LONDRES, segunda-feira, 20 de setembro de 2010 (ZENIT.org) - Bento XVI acaba de concluir uma "viagem histórica" ao Reino Unido, na qual foi "para todos nós como um pai", afirmou o coordenador da visita, Dom Andrew Summersgill.
Fazendo um balanço da visita para a Rádio Vaticano, Dom Summersgill destacou a "grande consistência" da mensagem que o Pontífice ofereceu à Grã-Bretanha.
"Em todos os lugares, ele falou da importância da razão e da fé: à sociedade civil, falou da função da religião na vida pública; durante as liturgias, falou-nos da fé; e com os jovens e idosos ele mostrou a sua fé", declarou.
O coordenador da visita confessou que o que mais lhe impressionou foi "o acolhimento que o Santo Padre recebeu, tanto por parte dos católicos como dos demais cristãos, dos pertencentes a outras religiões e dos que foram só para vê-lo enquanto atravessava a cidade".
Referindo-se ao tema da visita, "O coração fala ao coração", indicou que "o Papa falou ao coração, mas sobretudo a partir do coração. (...) O Papa se doou a nós a partir do seu coração, e isso se vê nas suas palavras e nos seus comportamentos".
Segundo Dom Summersgill, a viagem deixa muitos frutos, "em todos os âmbitos". "O Santo Padre nos convidou para enfrentar alguns desafios, sobretudo o de seguir adiante, levando conosco tudo o que ele nos disse nestes dias - concluiu. Este desejo eu também vejo nas pessoas que participaram, que estiveram presentes e que sentiram o dever de fazer o que ele nos disse."
Nota:" E toda a terra se maravilhou seguindo a besta" Apoc. 13:03

Debate "Caritas in veritate no Parlamento Europeu



Deputado Mario Mauro afirma o extraordinário do acontecimento

BRUXELAS, segunda-feira, 20 de setembro de 2010 (ZENIT.org) – A sede do Parlamento Europeu em Bruxelas acolheu na terça-feira passada uma conferência sobre a encíclica social de Bento XVI, Caritas in Veritate, organizada pelo Grupo Popular Europeu.
“Creio que esta iniciativa nos deu muito ânimo”, declarou na Rádio Vaticano o líder do grupo, deputado Mario Mauro.
“Demo-nos conta de que as coisas das quais o Papa fala não são apenas necessidades do mundo contemporâneo, mas também necessidades de nossas instituições”, acrescentou.
Para Mauro, levar uma encíclica do Papa para a Câmara do Parlamento Europeu “significa desafiar, de fato, uma mentalidade envelhecida, na qual se tornou moda um concepção dominante que acredita poder subestimar o homem”.
O deputado recordou que as instituições europeias nasceram por um pacto que quer garantir paz e desenvolvimento.
Ele afirmou que “quem nasce com esta origem não pode não reconhecer nas palavras do Papa uma proposta honesta de um caminho de bem para toda a humanidade”.
Uma encílica política
O deputado explicou que no debate desta terça-feira, “em primeiro lugar foi constatado que a Caritas in veritate é uma encíclica política”.
Neste sentido, explicou que a encíclica começa destacando que a caridade na verdade é um formidável instrumento de promoção da pessoa humana.
“Portanto, se temos em mente o que dizia na Populorum Progressio Paulo VI, ou seja, que a política é a forma mais elevada da caridade, podemos ler a encíclica nesta chave particular, que é: a política na verdade é um instrumento formidável de promoção da pessoa humana.”
Segundo Mauro, “não há página da encíclica que, de uma forma ou outra, não seja um juízo sobre como fazemos política e sobre como o fazer político pode-se transformar no instrumento mais adequado para a realização do bem comum”.
“Números do relativismo”
Os participantes da conferência realizaram uma reflexão antropológica e filosófica, mas também econômica e social.
“Para ser mais específico – disse Mauro –, vale a pena recordar entre os grandes perigos que ameaçam o homem contemporâneo um grande ataque, tanto antropológico como social e econômico, à pessoa humana, advindo do relativismo.”
O deputado alertou do perigo que se corre quando o relativismo se converte em ideologia e ofereceu também alguns “números do relativismo”: há um aborto a cada 27 segundos em nossa sociedade europeia, 10 milhões de divórcios que pesam sobre 15 milhões de filhos e uma população envelhecida que faz com que um país como a Turquia ou o Egito tenha mais da metade dos jovens da União Europeia.
Para Mauro, estes dados refletem “uma concepção na qual se perde a esperança de construir: não há nada pelo que valha a pena viver, não há uma verdade para se comprometer”.
“E isso tem como consequência – continuou – que faltem para a geração atual razões para formar sua casa, formar sua própria família, trazer filhos ao mundo...”.
Pobreza e pessoa
O deputado referiu-se ainda ao fato de ter lido a encíclica no ano europeu contra a pobreza.
“Nossa estratégia sobre a pobreza é de desenvolvimento, não simplesmente uma iniciativa de distribuição de recursos procedentes dos países mais ricos, mas a promoção da pessoa”, disse.
Como para Bento XVI, “é a pessoa que se faz protagonista de seu tempo, seu país, graças à educação, na qual a fé tem uma função relevante, tem a força de enfrentar os problemas”.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Uma aproximação «impensável» até há pouco tempo

A presença de Bento XVI em território britânico simboliza uma aproximação que tem vindo a acontecer, entre as Igrejas católica e anglicana, algo que era “algo impensável, até há alguns anos atrás”.

Apesar das reacções, não muito positivas, vindas de alguns quadrantes da sociedade britânica, a visita do Papa poderá ser muito positiva para o desenvolvimento de um verdadeiro diálogo ecuménico entre as duas doutrinas.

Esta opinião foi expressa à agência ECCLESIA por João Duque, secretário episcopal para a Doutrina da Fé e Ecumenismo, que acredita que esta iniciativa poderá contribuir para “eliminar os restos da discriminação feita aos católicos, uma situação que tem persistido até há bem pouco tempo” no Reino Unido.

Outros passos “reais e pragmáticos” poderão ser dados, sustenta ainda aquele responsável, mas não necessariamente “o regresso a uma Igreja única”.

Os anglicanos ainda têm de resolver o seu problema de liderança, que actualmente está entregue à Rainha Isabel II, não existindo uma separação clara entre o poder político e a Igreja.

“Pode ser que a referência simbólica à figura de Bento XVI abra um caminho diferente, que leve a Igreja anglicana para um caminho de não subjugação aos poderes estatais” explica João Duque.

Apesar deste e de outros problemas que a própria Igreja Anglicana tem vindo a enfrentar, João Duque não acredita que isso vá ser aproveitado, de alguma forma, pelo Vaticano.

“Isso não seria benéfico, porque aí voltaria a colocar-se o diálogo simplesmente na base de um regresso à Igreja católica”, sublinha o especialista em doutrina religiosa, acrescentando que “o verdadeiro diálogo ecuménico não aproveita as fraquezas de uma doutrina para ultrapassar a separação”.

Recorde-se que muitos fiéis anglicanos têm vindo a mostrar o seu descontentamento face às decisões tomadas pelos líderes anglicanos, relativos à ordenação de bispos homossexuais ou do sexo feminino, entre outras decisões polémicas.

Também a beatificação do cardeal Newman, um dos actos de maior relevo da visita de Bento XVI ao Reino Unido, “não é uma chamada à conversão dos anglicanos”, porque “trata-se de uma figura que contribuiu muito para o diálogo ecuménico”, defende João Duque.

Bento XVI vai permanecer em território britânico até ao dia 19 de Setembro, com passagens pelas cidades de Edimburgo, Glasgow, Londres e Birmingham.

Fonte - Ecclesia

Últimos 12 meses são os mais quentes da história

Dados divulgados nesta semana pelo Instituto Goddard para Estudos Espaciais (GISS, na sigla em inglês), órgão ligado à agência espacial norte-americana (Nasa), apontam que o período entre janeiro e julho de 2010 teve a maior média de temperatura da história.

Caso o aumento de temperatura prossiga, é possível que este seja o ano mais quente já registrado, afirmam os especialistas do GISS. É o que denuncia o acumulado dos últimos doze meses, cujo gráfico mostra ascensão nunca detectada desde o início das medições.

Flutuações na medição dos últimos doze meses podem aparecer, mas a análise de um período mais extenso é tida por especialistas como mais adequada para descontar o efeito de anomalias temporárias ligadas à temperatura.

Até o momento, o recorde de ano mais quente foi registrado em 2005. Um possível impedimento à marca é o fenômeno La Niña, que pode reduzir a média global nos meses restantes de 2010.

De acordo com o pesquisador da área de Modelagem Climática do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Luiz Cândido, o gráfico apresenta uma tendência ao incremento da média de temperatura, mesmo com flutuações em períodos mais curtos.

"O dado é relevante, mas é preciso analisar com maior cuidado o impacto desse aumento em áreas específicas do globo, como no nosso caso, a Amazônia", afirma Luiz. "As diferenças regionais são importantes pois elas definem onde os grandes eventos de impacto irão ocorrer."

A base para o cálculo referente às anomalias de temperatura no mês de julho de 2010 reúne informações colhidas entre 1951 e 1980. Durante este período, foi estabelecida a média do sétimo mês. Neste ano, julho registrou temperatura média 0.55ºC maior que a base. O recorde para esta medição é de julho de 1998, com 0.68ºC.

Mapas de anomalias de temperaturas são úteis para a compreensão o papel do aquecimento global em eventos extremos. Segundo o GISS, o fenômeno intensifica também a precipitação, pois o aumento no nível de vapor de água varia de acordo com a temperatura.

Os dados reiteram informações fornecidas pelo Centro Nacional de Dados Climáticos, instituto ligado a agência norte-americana voltada para monitoramento das condições atmosféricas e oceânicas (NOAA).

Para o coordenador do Observatório do Clima, André Ferretti, há uma tendência clara ao aquecimento do planeta. "É urgente a necessidade de comprometimento com a redução das emissões de gases de efeito estufa", diz o especialista.

Fonte - G1

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Superbactéria é bomba-relógio e exige resposta global


A nova superbactéria originária da Índia e que demonstra ser resistente a quase todos os antibióticos conhecidos representa uma ameaça mundial, advertiram cientistas nesta segunda-feira (13).

"Temos a necessidade urgente de, em primeiro lugar, estabelecer um sistema de vigilância internacional nos próximos meses e, em segundo lugar, examinar todos os pacientes que derem entrada em qualquer sistema de saúde" em tantos países quanto for possível, disse Patrice Nordmann, do Hospital Bicetre, da França.

"Por enquanto não sabemos quão rapidamente o fenômeno está se espalhando (...). Pode levar meses ou anos, mas o certo é que se espalhará", disse à AFP, destacando que já foram tomadas medidas na França e que outras estão em discussão no Japão, em Cingapura e na China.

"É um pouco como uma bomba-relógio", explicou.

Nordmann participa da 50ª Conferência Intercientífica sobre Agentes Antimicrobianos e Quimioterapia (Interscience conference on Antimicrobial Agents and Chemotherapy), que reúne 12 mil especialistas em doenças infecciosas em Boston (Massachusetts, nordeste dos Estados Unidos).

O cientista, que é chefe do departamento de bacteriologia e virologia do hospital francês, disse que a bactéria encontrará terreno fértil na população de 1,3 bilhão de pessoas da Índia.

A "superbactéria", chamada NDM-1 (metalo-beta-lactamase 1 de Nova Délhi) e suas variações parecem ter se originado na Índia. Ela foi detectada pela primeira vez em 2007, na Grã-Bretanha.

A NDM-1 resiste a quase todos os tipos de antibióticos, inclusive os carbapenemas, geralmente reservados às emergências e ao tratamento de infecções multirresistentes.

Fonte - G1

domingo, 12 de setembro de 2010

Guerras

O mundo poderia ser bem diferente


Texto do Professor universitário Sikberto Marks 

Quanto o mundo gasta em armas e guerras? É muito dinheiro. O total das muitas guerras que são feitas por ano não sabemos, mas alguns números são suficientes para condenar o ser humano a um bando de loucos.

Os países do mundo, por ano, tem um orçamento militar de em torno R$1,7 trilhão. A indústria de armamento faturou no ano de 2009 R$2,6 trilhões. A guerra do Iraque está chegando a R$1 trilhão de custos diretos, enquanto Bush disse que seria entre R$85 a R$100 bilhões. Na verdade, com os custos indiretos, dizem pesquisadores, essa guerra, só para os Estados Unidos deve custar R$5,1 trilhões, e para o mundo todo, incluindo os Estados Unidos, pelo menos R$10,2 trilhões.
Esses números em si nos dizem pouco, de tão grandes que são. Façamos alguns cálculos simples.

Quantas casas de R$100 mil se poderiam construir?
Só com os custos diretos da guerra do Iraque daria para construir 17 milhões de casas para abrigar pelo menos 68 milhões de pessoas. Isso sem destruir nada! E com os custos totais que o mundo deverá pagar (os contribuintes de todos os países) se poderiam construir 102 milhões de casas para abrigar mais de 400 milhões de pessoas. Só com essa guerra daria para resolver metade do déficit habitacional do mundo. Se deixássemos nas favelas as casas de padrão mínimo, todas as pessoas do mundo teriam casa para morar. Mas, atualmente não têm, mais importante é fazer guerra!
Quantas pessoas se poderiam alimentar?
Só com os custos diretos da guerra, em cestas básicas de R$7.200,00 por ano, se poderia alimentar 236 milhões de pessoas, e com os gastos de todo mundo para essa guerra, seriam um 1,416 trilhões de pessoas, ou seja, faltariam pelo menos 560 milhões de pobres para alimentar! Há no mundo, entre pobres e miseráveis, em torno de 855 milhões de pessoas. É isso mesmo, não haveria pobres suficientes para alimentar.
A quantos alunos se poderia dar estudo de primeiro e segundo graus completo?
Considerando esses dois cursos de duração de 9 anos, a um custo total por aluno de R$38 mil, se poderia dar ensino gratuito para 45 milhões de crianças no mundo com os gastos diretos dos Estados Unidos, mas com os gastos totais estimados para o mundo, daria para dar estudo completo dos primeiros nove anos escolares para 270 milhões de crianças.
Deu para notar que, só com os gastos de uma guerra o mundo poderia resolver o problema da educação global? Como é que não se tem dinheiro para o básico, mas para destruir tem? Que cabeças são essas, dos grandes políticos e líderes, que gastam tanto para destruir? E medem suas inteligências em QI!

Mas não sejamos tão paternalistas. Nem teríamos alimento nem escolas para tantos alunos. E se esse dinheiro todo fosse investido em muitas cosias básicas no mundo todo? Por exemplo, para gerar emprego, para gerar renda, infra-estrutura e qualidade de vida, infra-estrutura de educação, infra-estrutura para saúde, etc. Certamente em pouco tempo, digamos, entre dez a vinte anos, praticamente se eliminaria a fome e a pobreza no mundo. Não precisaria mais que isso, mas se fosse necessário o dobro do tempo, já estaria bom. As pessoas do mundo não precisam receber alimento e educação de graça, mas precisa receber condições para poderem viver por conta própria. E isso é possível. E porquê não se age assim?
Veja só, os Estados Unidos doam anualmente, para os países africanos, cerca de R$8,5 bilhões por ano. Com esse valor dá para fazer no máximo dez dias de guerra no Iraque. Só dez dias! Ele representa 0,08% do que esse país e o mundo deverão gastar com a Guerra do Iraque (isso se ela terminar logo). Ou seja, menos de um décimo de porcento. Sabe o que dá para fazer com essa fortuna doada? 85 mil casas, ou alimentar por ano 1,2 milhões de pessoas, ou dar estudo de nove anos para 224 mil crianças. Bastante não? Compare com os números anteriores, vai ver que é uma miséria.

Afinal, o que é prioritário nesse mundo? É a guerra, sem dúvida. Foi o profeta Daniel que disse por visão recebida de DEUS, que até o fim haverá guerra (Dan. 9:26). Mas precisava ser tanta guerra? Parece que sim.

Mas bem logo vai ser travada nesse mundo a última guerra. Após ela, aqueles que são da paz, que amam até mesmo seus inimigos, irão desfrutar um lugar onde a paz é possível. Esses números acima, ao lado de muitos outros fatos proféticos estão berrando em alto volume: o mundo não tem mais futuro aqui.

O que fazer? Mudar a mentalidade de nossos líderes globais? Impossível! Então, faça o que é totalmente possível: prepare-se para encontrar-se com JESUS quando Ele vier. E Ele está para vir, bem logo.


Fontes:

sábado, 11 de setembro de 2010

Uma viagem ao Sobrenatural

Veja como Deus livrou  Roger Morneau  da adoração de demônios. Estes são vídeos para ver e rever, mostram as estratégias de satanás para enganar o mundo todo neste último conflito entre o bem e o mal.

http://www.youtube.com/watch?v=goxNLq82As0&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=-VO6Zt5ZKgE&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=y-eah8UT1l4&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=ZJK3rm8GmAE&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=rGa3G1SkeGg&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=1RHIOrSV9M0&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=UtibJhNgaQQ&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=YGYeAjgovoQ&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=oHUt5ccB160&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=Wz7I6v7Tufs&feature=related

Descanso Dominical na Europa

Bispos apoiam campanha europeia em defesa do descanso dominical e da família

Fazer do Domingo “O dia de descanso na Europa”, é este o objectivo de uma campanha de recolha de assinaturas, que está a decorrer através da Internet.

Trata-se de uma iniciativa que vem no seguimento da aprovação do Tratado de Lisboa, em Dezembro último. Recorde-se que, entre outras matérias, aquele Tratado consagrou o “direito de petição” como um dos direitos fundamentais dos cidadãos europeus.

De acordo com um comunicado da Liga Operária Católica – Movimento dos Trabalhadores Cristãos, esta campanha conta com o apoio de alguns deputados do parlamento europeu e de diversas organizações, entre as quais a Comissão das Conferências Episcopais da Comunidade Europeia e o Centro Europeu para os Assuntos dos Trabalhadores.

A petição surge numa altura em que, apesar da legislação europeia prever o Domingo como o dia de descanso, essa regulamentação não é aplicada em muitos países.

O trabalho ao domingo é cada vez mais uma realidade, o que abre a discussão quanto à falta de protecção dos interesses das famílias, sobretudo das crianças.

Entre os diversos pontos que sustentam a apresentação desta petição, os autores da iniciativa defendem, por exemplo, que “as crianças precisam de um dia para a família” e que “a consagração do Domingo como o dia de descanso é um dos pilares essenciais do Modelo Social Europeu e da sua herança religiosa e cultural”.

Para poder apresentar esta proposta no Parlamento Europeu, será necessário recolher, no mínimo, 1 milhão de assinaturas. A iniciativa está aberta a todos os cidadãos e às organizações europeias que queiram participar, através do site www.free-sunday.eu.

http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?&id=81388

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

FAO prevê conflitos por falta de alimentos


Naturamente concentrados nas eleiçãos não atentamos para mais nada, mas a Organização de Alimentação e Agricultura (FAO) prevê uma grande instabilidade na oferta e preços de alimentos. Abdolreza Abbassian, economista da organização, afirma que a combinação de psicologia e expectativa pode provocar choques em muitos países. Em Moçambique já morreu gente pelo aumento de 30% no preço do pão devido ao preço do trigo resultante das quebras de safras da Rússia e outras nações produtoras, consequentes de secas e efeitos sobre oferta e preços.

A FAO afirma que em agosto passado foi acentuado os aumentos nos preços de alimentos. Há muita gente que lembra o que aconteceu há anos. A falta. O desespero. Estamos, o que é normal, tão concentrados nas eleições que não prestamos atenção a tal fato. Mas no próximo dia 24 haverá reunião dos especialistas mundiais na questão de grãos para discutir a oferta. Vão examinar a instabilidade climática e efeitos sobre colheitas. Quais as perspectivas? O que pode ser feito?

A Rússia sofreu de seca, mas outros grandes produtores de grãos como Canadá e Alemanha, de excesso de chuvas e enchentes. A FAO afirma que as colheitas na Argentina e talvez na Austrália tendem a sofrer de secas. O clima não corresponde ao tradicional. Faz o que quer. Os pobres do mundo tendem a sofrer de preços mais altos do pão.

Abassian diz que em geral os preços de alimentos estão no momento inferiores a 2008. Naquele ano, é bom lembrar, em certos países o preço do arroz, seu alimento básico, triplicou provocando até queda de governos. A coragem provocada pela fome é mais forte do que qualquer lei. Em agosto a Rússia previu a perda de um quinto de sua colheita o que bastou para dobrar o preço do trigo. A região do Mar Negro-Ucrania, Kasakstan e Rússia, garantia 30% da oferta mundial que sofre a quebra. Em defesa do consumidor russo o governo de Moscou suspendeu as licenças de exportação até 2011. A FAO diz que americanos, Europeus e Australianos poderão cobrir a diferença. Mas existe o efeito psicológico das más noticias da Rússia que faz com que se espere falta.

A FAO diz que não é simples mudar efeitos de expectativas. Aí entram os efeitos da crise financeira. Os investidores estão aplicando e armazenando grãos em lugar de moeda ou papéis. Estão especulando. O povo vai pagar.

Não é só. O professor Pinstrupo-Andersen, especialista em agricultura da Universidade Americana de Cornell, prevê que sofreremos grandes flutuações climáticas e por consequência da oferta de alimentos. “Vamos ter de conviver com flutuações nos preços”, afirma.

Fonte - Último Segundo

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Compras dominicais ligadas com menor felicidade

Pesquisadores da DePaul University em Chicago e Ben-Gurion University de Negev em Israel fizeram estudos sobre a presença nos serviços de culto e os níveis de felicidade entre americanos que vivem nos estados que revogaram as chamadas "blue laws", que exigiam o fechamento do comércio aos domingos.


Os resultados se demonstraram relevantes entre mulheres brancas, indicando um declínio de 17% nas possibilidades destas serem felizes. Os resultados finais ainda não foram publicados.

"As pessoas sabem que existe uma correlação entre religiosidade e felicidade, mas não há provas concludentes que exista um nexo causal", disse William Sander, professor de economia na DePaul. "Nosso estudo tende a fornecer mais evidências conclusivas de que a religiosidade entre as mulheres afeta a felicidade."

Pesquisas anteriores já haviam demonstrado que a revogação das "blue laws" indicavam um maior compartamento de risco por parte dos adolescentes.

Fonte - NYTimes

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

As ciladas de satanás

ATENÇÃO: A leitura deve ser realizada de forma a inverter a perspectiva, pois revela as intenções do inimigo.

Segundo é indicado no rodapé da página, esse capítulo foi publicado originariamente no ano 1884, em The Spirit of Prophecy, vol. 4, escrito para a Igreja. Quando Ellen White planejou a apresentação do relato que agora constitui a "Série do Conflito dos Séculos", a qual poderia ser divulgada entre o povo em geral, ela resolveu omitir da edição ampliada de O Grande Conflito, publicada em 1888, alguns trechos escritos especialmente para a Igreja. Ela reconhecia que algumas coisas, que podiam ser ditas apropriadamente para a Igreja, não seriam tão apropriadas para os que não eram membros da Igreja. 


Ao se aproximar o povo de Deus dos perigos dos últimos dias, faz Satanás ardorosa consulta com seus anjos quanto ao plano de maior êxito no sentido de lhes transtornar a fé. Vê que as igrejas populares já estão sendo embaladas para dormir, pelo seu poder enganador. Por meio de agradáveis enganos e mentirosas maravilhas, pode ele continuar a conservá-los sob o seu domínio. Dirige portanto seus anjos para que lancem suas ciladas especialmente para os que aguardam o segundo advento de Cristo e se estão esforçando por observar todos os mandamentos de Deus.

Diz o grande enganador: "Devemos vigiar aqueles que estão chamando a atenção do povo para o sábado de Jeová; eles levarão muitos a ver as exigências da lei de Deus; e a mesma luz que revela o verdadeiro sábado, revela também a missão de Cristo no santuário celestial, e revela que a última obra para a salvação do homem está agora indo avante. Conservai nas trevas a mente do povo até que esta obra termine, e teremos conseguido o mundo e a igreja também.

"O sábado é a grande questão que deve decidir o destino de almas. Devemos exaltar o sábado criado por nós. Temos feito com que ele seja aceito tanto pelos mundanos como pelos membros da igreja. Deve agora a igreja ser levada a unir-se com o mundo em sua defesa. Devemos trabalhar por meio de sinais e maravilhas para lhes cegar os olhos quanto à verdade, e levá-los a pôr de lado a razão e o temor de Deus e a seguir os costumes e tradições.

"Influenciarei os pastores populares a desviar dos mandamentos de Deus a atenção dos ouvintes. Aquilo que as Escrituras declaram ser uma perfeita lei de liberdade, será representado como um jugo de servidão. O povo aceita as explanações das Escrituras de seus pastores, e não estuda por si mesmo. Portanto, atuando por meio de seus pastores, posso dominar o povo de acordo com a minha vontade.

"Mas nossa principal preocupação é silenciar esta seita de observadores do sábado. Devemos despertar contra eles a indignação popular. Alistaremos ao nosso lado grandes homens e homens sábios segundo o mundo, e induziremos aos que estão em autoridade a executar os nossos propósitos. Então o sábado que eu estabeleci será forçado pelas leis mais severas e obrigatórias. Os que as desrespeitarem, serão tocados das cidades e vilas e levados a passar fome e privação. Uma vez que tenhamos o poder, mostraremos o que podemos fazer com os que não se desviam de sua fidelidade a Deus. Levamos a igreja romana a infligir prisão, tortura e a morte àqueles que recusavam seguir aos seus decretos; e agora que estamos pondo as igrejas protestantes e o mundo em harmonia com esse braço direito de nossa força, finalmente temos uma lei para exterminar a todos os que não se submeterem à nossa autoridade. Quando se fizer da morte a penalidade da violação do nosso sábado, então muitos dos que agora estão nas fileiras dos observadores dos mandamentos, passarão para o nosso lado.

"Mas antes de adotarmos estas medidas extremas, devemos exercer toda a nossa sabedoria e sutileza para enganar os que honram o verdadeiro sábado e engodá-los. Podemos separar muitos de Cristo, pela mundanidade, luxúria e orgulho. Podem julgar-se salvos porque crêem na verdade, mas a condescendência com o apetite, as paixões mais baixas que confundirão o juízo e destruirão o discernimento, causar-lhes-ão a queda.

"Ide, fazei com que os donos de terras e de dinheiro se embriaguem com os cuidados desta vida. Apresentai o mundo diante deles em sua mais atraente luz, que acumulem o seu tesouro aqui, e fixem sua atenção sobre as coisas terrenas. Devemos fazer o máximo para evitar que os que trabalham na causa de Deus obtenham meios para usar contra nós. Conservai o dinheiro em nossas próprias fileiras. Quanto mais dinheiro obtiverem, tanto mais prejudicarão nosso reino tirando de nós os nossos súditos. Fazei com que se preocupem mais com o dinheiro do que com a edificação do reino de Cristo e a disseminação das verdades que odiamos, e não precisamos temer-lhes a influência, pois sabemos que toda a pessoa egoísta e cobiçosa cairá em nosso poder, e finalmente se separará do povo de Deus.

"Por meio daqueles que têm uma forma de piedade, mas não lhe conhecem o poder, podemos ganhar muitos que de outra maneira nos causariam grande mal. Os mais amantes dos prazeres do que amantes de Deus, serão os nossos mais eficientes auxiliares. Os que pertencem a essa classe, forem mais aptos e inteligentes, servirão de chamariz para atrair outros para as nossas ciladas. Muitos não lhes temerão a influência, porque professam a mesma fé. Levá-los-emos então a concluir que as reivindicações de Cristo são menos estritas do que uma vez creram, e que pela conformação com o mundo exercerão maior influência sobre os mundanos. Assim se separarão de Cristo; então não terão forças para resistir ao nosso poder, e dentro de pouco tempo estarão prontos para ridicularizar o seu antigo zelo e devoção.

"Enquanto não for dado o grande golpe decisivo, devem nossos esforços contra os observadores dos mandamentos ser incansáveis. Devemos estar presentes em todos os seus ajuntamentos. Especialmente em suas grandes reuniões, nossa causa muito sofrerá, e devemos exercer grande vigilância, e empregar todas as nossas artes sedutoras para evitar que as almas ouçam a verdade e por ela sejam impressionadas.

"Terei no terreno, como meus agentes, homens que mantenham falsas doutrinas misturadas com justamente suficiente verdade para enganar almas. Também terei presentes pessoas incrédulas, que expressarão dúvidas quanto às mensagens de advertência do Senhor à Sua igreja. Lesse o povo e cresse essas admoestações, e pouca esperança poderíamos ter de vencê-los. Mas se pudermos desviar-lhes a atenção dessas advertências, permanecerão ignorando nosso poder e sagacidade, e finalmente os ganharemos para as nossas fileiras. Deus não permitirá que Suas palavras sejam menosprezadas impunemente. Se pudermos conservar as almas enganadas durante algum tempo, retirar-se-á a misericórdia de Deus, e Ele as abandonará ao nosso completo domínio.

"Temos de causar lutas e divisões. Temos de destruir a ansiedade deles por sua própria alma e levá-los à crítica, aos juízos temerários, acusando e condenando-se uns aos outros, a idolatrar o egoísmo e a inimizade. Por causa destes pecados, Deus baniu-nos de Sua presença; e todos quantos seguirem o nosso exemplo terão sorte idêntica."

Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 472/475 (Destaques nossos)

Fonte - Ellen White Books

Nota DDP: Dominado o restante do cristianismo, as atenções se voltam para os "que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus". Para os conhecedores da verdade, a chave do desvio é mundanismo, luxúria e orgulho. Condescendência com o apetitite e dinheiro formarão os mais eficientes auxiliares, que semearão o rebaixamento dos princípios e a influência do mundanismo. Virão também os falsos ventos de doutrina e o afastamento dos Testemunhos, o que conduzirá finalmente a divisões e seus reflexos mais próximos.

Qualquer semelhaça, não é mera coincidência.

Fonte : www.diariodaprofecia.blogspot.com